A cirurgia robótica é uma evolução da cirurgia por videolaparoscopia, pois utiliza um equipamento de última geração para trazer mais precisão e segurança ao procedimento. O resultado final dessa tecnologia é o benefício para o paciente proporcionando menos dor no pós operatório, menor tempo de internação hospitalar, recuperação mais rápida e retorno ao trabalho em menor tempo.
O primeiro uso documentado do robô foi uma neurocirurgia no ano de 1985. Essa novidade levou, em 1987, ao primeiro procedimento videolaparoscópico assistido por robótica. Com a evolução da plataforma robótica, tivemos no ano de 2000 o sistema Da Vinci. Essa plataforma trouxe grandes melhorias como:
1) Permite ao cirurgião realizar todos os comandos através de um console, reduzindo assim o número de pessoas na sala cirúrgica e, dessa forma, diminuir a possibilidade de contaminação do ambiente;
2) Otimizou a imagem através da estabilização da câmera pelo braço robótico; a resolução em 3D com aumento da imagem de até 30x permite ao cirurgião tomar a melhores decisões durante o ato cirúrgico;
3) O cirurgião dispõe de energia em todas as pinças, o que facilita a hemostasia e diminui o sangramento;
4) A estabilidade do braço robótico elimina tremores e realiza movimentos suaves e precisos mesmo naqueles pacientes com elevados índices de obesidade. Isso melhora o resultado da cirurgia por manipular os tecidos com maior delicadeza.
O futuro da cirurgia robótica é promissor. Espera-se que a próxima geração da robótica seja capazes de replicar a sensação tátil e a sensação que um cirurgião experimenta durante procedimentos tradicionais mais invasivos ou seja, o melhor dos dois mundos para o cirurgião, pois o cirurgião obteria a precisão e as vantagens de procedimentos minimamente invasivos sem perder as informações sensoriais úteis para fazer julgamentos durante a cirurgia robótica.
Felizmente o Brasil acompanhou evolução mundial e hoje dispõe de aproximadamente 80 plataformas Da Vinci sendo Curitiba uma dessas cidades
